Décadas após a Guerra Fria, o mundo volta a se preocupar com a ameaça atômica. O programa nuclear do Irã, o instável Paquistão e o isolamento da Coreia do Norte tornam a Terra um lugar mais perigoso. Apesar dos apelos internacionais pela redução de arsenal, cresce o temor de que outras nações ou mesmo grupos terroristas alcancem essa tecnologia.
O panorama é sério. A Coreia do Norte oferece perigo a sua vizinha do sul e ao Japão. Israel, alarmado com a retórica antissemita do regime iraniano e seu gigantesco programa atômico, pressiona por uma solução militar urgente. E, para complicar mais, segundo uma comissão bipartidária da Câmara dos EUA, o país norteamericano pode sofrer um ataque nuclear até 2013, pois a “margem de segurança” está diminuindo.
Não fosse a ação restritiva de Deus, o planeta provavelmente já estaria sob escombros e sem vida. A afirmação não é exagero, pois o arsenal nuclear mundial atual é capaz de destruir 16 vezes o nosso planeta, e já foi mais de duas vezes maior, segundo Roberto Godoy, especialista em segurança internacional. É evidente que Deus está contendo os ventos da guerra (Ap 7:1), num gesto de misericórdia e graça para salvar milhões, enquanto ainda há tempo.
Diogo Cavalcanti
Arsenal atômico mundial
Rússia: 5.192
Estados Unidos: 1.728
França: 300
Israel: 200
Reino Unido: 192
China: 176
Índia: 75
Paquistão: 15
Coreia do Norte: 2
Fonte: Bulletim of Atomic Scientists/The Guardian. Disponível aqui.